A vacina contra o novo coronavírus da Sinovac passou por testes clínicos de fase três em Brasil, Indonésia e Turquia - país que, por sua vez, anunciou eficácia de 91,25%.
A CoronaVac ainda aguarda autorização da Anvisa para uso emergencial no País. De acordo com o órgão regulador brasileiro, o Instituto Butantan não entregou toda a documentação necessária para os trâmites legais. Em entrevista à CNN Brasil na noite deste domingo, 10, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que vai analisar as pendências com a Anvisa ainda na manhã desta segunda.
Epidemiologistas e microbiologistas têm pedido à equipe da CoronaVac no Brasil a disponibilização dos estudos completos do imunizante, ainda não divulgados. Como explica o infectologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP e coordenador do centro da pesquisa da CoronaVac no Hospital das Clínicas, a taxa de eficácia de 78% informada na última quinta-feira é somente um recorte do estudo da vacina e não corresponde ao índice geral de eficácia, que deve ficar abaixo dos 78% informados.